sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Concurso Mestre Cervejeiro Eisenbahn - 2ª Parte

Após a notícia de que estávamos entre os 6 finalistas e com chances de estar entre os 3 primeiros, decidimos ir à São Paulo no dia da premiação, dia 12/12, para conhecermos os jurados que lá estariam e confraternizar com os amigos que lá encontrariamos.

Neste interím precisei (Marco) fazer uma cirurgia, mas o médico garantiu que eu poderia viajar sem problemas e então compramos as passagens de avião e no dia 12/12/07 lá estávamos no Frangó, um dos melhores bares "cervejeiros" que já vimos.

O nosso amigo Denys nos acompanhou na viagem e providenciou a carona com o Chuy. Meu irmão, o Luiz, que mora em SP, também foi e levou a Jú e alguns amigos. Começamos a noite conhecendo pessoalmente muitas pessoas que conhecíamos apenas virtualmente ou de nome, como o Eduardo Passarelli, o André Clemente e a Cilene Saorin, e reencontrando amigos como o Leonardo Botto e sua esposa Tati.

Após uns petiscos e conversas, teve início a premiação. Primeiramente foram anunciados os cervejeiros colocados entre o 6º e o 4º, sendo que nenhum deles estava presente. Em seguida foi anunciado o terceiro colocado. Dos finalistas, estavam apenas 3 e eram justamente os que ficariam entre os 3 primeiros, o que causou com certeza uma grande ansiedade entre estes 3. O terceiro foi o Eduardo Passarelli, com a sua Dubbel.

Aí nossa ansiedade chegou ao pico. Estava caindo a ficha: "estamos entre os 2 primeiros!". Como o Juliano falou, anuciando o segundo já se saberia quem era o primeiro, então quando ele começou a falar sobre o segundo colocado, mesmo sem anunciar o nome, ficou claro quem seria o primeiro: o Botto. As palavras "esta cerveja foi a grande surpresa do concurso" não poderiam ser atribuídas ao Botto, que de surpresa não tem nada.

Mas a forma como o Juliano descreveu o que aconteceu envolvendo nossa cerveja já valeu a viagem. Ele falou que os jurados que a provaram tinham certeza que ela ganharia, e que no final parecia torcida de futebol, com os jurados torcendo pela nossa ESB. Para quem havia começado a fazer cerveja a pouco tempo, tudo o que foi dito naquela noite lá no Frangó chegou a parecer surreal.



Vídeo do momento da premiação

Os elogios que a nossa cerveja recebeu foram muito acima do que esperávamos, que era apenas um "feedback" sobre nossa produção. O André Clemente (que entende MUITO de cerveja), falando que nossa cerveja merecia ter ganho... a Cilene Saorin, que dispensa apresentações, dizendo que ao tomar a nossa ESB ela se sentiu em Londres... e o Marcelo Moss (ex dono da Baden-Baden e dono do Bar Hops, em Campos do Jordão) dizendo que queria que a nossa ESB tivesse ganhado para poder vendê-la no seu bar... Isto tudo nos mostra que estamos no caminho certo.

Mas temos consciência de que o que estava sendo avaliado no concurso não eram os cervejeiros, e sim as cervejas. A classificação final não representa quem é melhor do que quem. Temos certeza absoluta que temos muito que aprender com cervejeiros com colocações abaixo da nossa, como o Mauro Nogueira, o Ricardo Rosa, o Rafael Tonera, entre outros.
Sabemos que tivemos também sorte de termos escolhido uma receita que agradou e se destacou em frente às outras concorrentes. Receita, aliás, que contou com a contribuição do Mauro Nogueira, a quem sempre seremos gratos por tudo que já fez por nós.

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