quarta-feira, 29 de abril de 2009

Encontro da ACervA Carioca e Catarinense

Sexta-feira passada tivemos a ilustre visita do Mauro Nogueira, cervejeiro caseiro do Rio de Janeiro com quem tive a honra de fazer minha primeira brassagem, nos idos de 2007.
Infelizmente eu estava no Rio e não pude participar do encontro na Padaria, descrito pelo Murilo no último post, mas tive a chance de reencontrar o Mauro aqui no Rio na casa do Botto, no dia 28/04, junto com o Filipe, que também estava no Rio e perdeu o encontro da padaria.
Como não podia deixar de ser, o encontro foi maravilhoso, regado a boas cervejas e bate-papo cervejeiro de alta qualidade. Provamos algumas cervejas do Botto (Munich Dunkel e Rauchbier) e também as cervejas que o Mauro levou na Padoca (Hop Wine e Weiss) e sua American Brown Ale. Tomamos também uma Tripel bem legal feita pelo Everdan, da ACervA Capixaba.
As cervejas do Botto dispensam apresentação. Tanto a Munich Dunkel quanto a Rauchbier (famosa Feiticeira) estavam excelentes.
Já havia provado a Hop Wine no concurso do ano passado em BH, e ao provar ontem cheguei a conclusão de que ela é a melhor cerveja produzida no Brasil. Apesar dos mais de 100 IBU e 11,7% de álcool, o equilibrio e o drikability desta cerveja são impressionantes, tornando-a perigosamente fácil de beber. O lúpulo é o destaque nesta cerveja, tanto no aroma quanto no sabor. Não é a toa, pois segundo o Mauro foram utilizados no total 500g de lúpulo para 40 litros, quantidade normalmente utilizada na produção de mais de 1000 litros de uma pilsen comercial.
A weiss também merece destaque. Utilizando fermento líquido e 50% de malte de trigo e 50% de malte Vienna, a cerveja estava simplesmente maravilhosa, muito melhor do que qualquer cerveja de trigo comercial produzida no Brasil e tão boa quanto as melhores alemãs.

Mauro, Lu, Tatiana, Marco, Alexandre, Botto, Aimberê e Filipe
brindando com a Munich Dunkel do Botto.


Eu e o Mauro brindado com a Hop Wine

Na hora de ir embora, todos já alegres de tanta cerveja boa.
Em detalhe as cervejas que tomamos de "saideira".

Bem, se eu estava triste por não ter participado do encontro na Padaria, ontem tive o meu consolo. Além disto, não posso reclamar desta viagem, pelo menos cervejeiramente falando. No dia anterior, fui com o Botto na Beer Taste, uma loja maravilhosa na Barra da Tijuca, onde tomei várias Hoegaarden Grand Cru, uma Chimay Tripel, um pouco de Duvel e provinhas da Westvleteren Blond e da especialíssima Samuel Adams Utopias (valeu Leo!).

Um abraço!

2 comentários:

Mauro Nogueira disse...

Marco, realmente estava ótimo ontem na casa-cervejaria do Botto. Quem sabe não juntamos a galera toda num Stammtisch em Blumenau? Seria muito maneiro ! Abração, Mauro.

Botto disse...

Zimmemann, Filipe, foi um prazer recebê-los na terça passada, e sempre que estiverem por aqui, sintam-se convidados a aparecer, pra degustar mais algumas, já que na última vez foram garotos novos e tiveram que partir antes de virarem abóboras, hehehe.
Valeu, aquele abraço,
Botto