segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Opus 11

Quarta feira passada (09/01) envasamos a opus 11. Colocamos metade em um postmix e a outra metade engarrafamos. Esta foi a primeira cerveja que, após a brassagem, achamos que não ficaria tão legal. Explico por que...

A brassagem foi no dia 28 a noite, queríamos aproveitar a folga entre natal e ano novo e estávamos pensando em fazer uma APA. Ao moer o malte, fomos surpreendidos ao descobrir que tínhamos bem menos malte pilsen do que pensávamos. A receita pedia 9kg, mas tínhamos só 6kg. Tivemos que improvisar e colocamos um pouco mais de maltes especiais, como carared, caramunich e melanoidina. A proporção ficou meio desequilibrada, com em torno de 30% de maltes caramelo. Nunca havíamos utilizado tanto malte caramelo, e temíamos que a cerveja pudesse ficar muito doce. Por isto, colocamos um pouco mais de lúpulo, chegando a 40 IBUs.
Foi a primeira vez também que colocamos o fermento seco direto no galão de fermentação, sem rehidratar antes.

Voltando à quarta passada, medimos a FG e ela ficou dentro do esperado, 1.019, e ao provarmos a mostra da proveta, que estava a 20C e sem gás, descobrimos que a cerveja estava deliciosa! Colocamos a cerveja no postmix e injetamos um pouco de gás para podermos provar um pouquinho ainda na mesma noite, e engarrafamos a outra metade. Realmente, mesmo com a carbonatação ainda precária ela estava deliciosa. E linda também, um vermelho intenso e bem translúcida (usamos gelatina para clarificar). Foi com certeza a nossa cerveja mais bonita, e uma das mais saborosas.
A cor da cerveja com bastante iluminação... esta é a amostra da proveta, ainda sem gás



Aqui ela já está com gás, e com menos iluminação


Sexta feira o Murilo levou o postmix na padaria e o pessoal pelo jeito adorou (eu estava "trancado" em Guarulhos, esperando um vôo atrasado).

Aliás, estava voltando de BH, onde fui novamente no Frei Tuck. Infelizmente cheguei muito tarde de viagem e não encontrei ninguém, apenas o Claudinei, que me passou o recado do Marco da Falke (valeu Marco pelo kit degustação!). No dia seguinte antes de ir para o aeroporto passamos (eu e o Eduardo) novamente pelo Frei Tuck e encontramos o Luiz Flávio, dono do bar e bem gente fina. Espero voltar para BH com tempo para poder encontrar com o pessoal de lá!

Abraços!

Marco Zimmermann

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