segunda-feira, 30 de junho de 2008

32 litros de Moçambique na Padoca... e 110 na Casa da Floresta

Na última sexta-feira, vendemos 32 litros de Moçambique na Padoca. Não foi um dia movimentado como na sexta anterior mas o pessoal compareceu em grande número.
Além do chopp Moçambique, pudemos tomar as Opus ESB e de trigo, além da Abadia da Sambaqui Ale e ainda uma cerveja do Gustavo Brascher com mel, aveia, centeio e trigo. Todas muito boas.

No sábado, fomos na festa da Avatar, na Casa da Floresta do Canto da Lagoa. A festa é realizada regularmente pelo Tiago e pelo Fernando, cervejeiros da Avatar, e já é famosa em Florianópolis. A casa deles fica no meio do mato, na subida do morro, e possui uma atmosfera muito peculiar, sendo o ambiente perfeito para a festa que reúne um público alternativo, bem ao estilo da Lagoa. Além da cerveja, a atração ficou por conta de bandas da cena alternativa de Floripa.

Pudemos provar ótimas cervejas da Avatar, inclusive as que vão para o concuro da ACervA. Eram 7 ao todo: STOUTquerendo, Faceira (blond ale), Trigueira, GuaranIPA, Rubra (pale ale), Morena Trigueira (weizenbock), além da Moçambique Porter.

Levamos 110 litros de Moçambique (minhas costas ainda sentem como é dificil carregar barris :D) e foram consumidos todos os 110 litros na festa que, pelas estimativas da organização, atraiu em torno de 400 pessoas. É incrível como um festa promovida no boca-a-boca consiga um alcance tão grande. No total foram consumidos 430 litros de Avatar mais 110 de Moçambique.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Moçamba na Padoca 2!

Amanhã reeditaremos o Chopp Moçambique na Panificadora Metrópole. Levaremos 50 litros e tentaremos bater o recorde da semana passada. :D
Já vai servir de um esquenta para a festa de sábado na Casa da Floresta, também conhecida como Cervejaria Avatar, de nossos amigos cervejeiros Tiago e Fernando. Essa festa é muito conhecida e esperada por toda a comunidade cervejeira de Floripa.

Até lá, perto das 18 horas!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Opus 19 Rauchbier Urbock.

Quanto tomamos a Schlenkerla pela primeira vez, ficamos espantados pelo aroma e sabores característicos dessa cerveja que lembra bacon! E ela passou a fazer parte da lista das cervejas que desejaríamos fazer quando tivéssemos uma cervejaria em casa.
Depois de algum tempo já fazendo cerveja em casa, adquirimos malte defumado em conjunto com o pessoal aqui de Floripa e na primeira "reunião" da ACervA Catarinense fizemos a brassagem da cerveja no copo abaixo.


Foto da nossa Rauchbier. Apesar de na foto não parecer, ela ficou bem translúcida.

Como a Schlenkerla é muito forte, fizemos uma receita com menos defumado. Segundo a lenda ela tem quase 100% e na nossa utilizamos 50%. E o resultado foi muito bom mesmo.
Fizemos uma lager com 7% abv, utilizamos o fermento S-23 e além do malte defumado, caramunich, munich e pilsen. Deixamos fermentar por quase 1 mês entre 10 e 12 graus, e depois maturamos por mais quase 1 mês entre 0 e 2 graus e em seguida colocamos no postmix. Na verdade tem um balde que ainda está maturando, e pelo que provamos está ficando melhor ainda.
Nossa inspiração não foi a Schlenkerla Märzen, vendida recentemente no Brasil, e sim a Urbock, que infelizmente ainda não chegou por aqui. A Urbock é mais forte no álcool e no sabor de malte e um pouco mais leve no defumado.
E ela ficou uma bock bem característica, com um sabor de malte intenso, além do defumado, e veio muito bem a calhar nesse início de inverno em Floripa. Ainda iremos engarrafar algumas, mas a que carbonatamos no postmix ficou excelente.

domingo, 22 de junho de 2008

50 litros em 3 horas e meia!

Sexta-feira passada (20/06), como informado no blog, levamos Chopp Moçambique para vender na padaria Metrópole. Não é a primeira vez que temos chopp na padaria. Antigamente o Alessandro Ren e nós mesmos já havíamos levado postmix com nossas cervejas caseiras para o pessoal degustar na padaria. Mas pela primeira vez o Júnior vende chopp na padaria.
A iniciativa surgiu da nossa idéia de oferecer o Chopp Moçambique para o pessoal provar na padaria, e a proposta foi bem recebida pelo Júnior.
Levamos 50 litros de Moçambique na Padoca e em 3 horas e meia acabou-se. Foi um dos seus dias mais movimentados. E com o sucesso desta iniciativa abrimos um precedente para todos aqueles que desejam oferecer o seu chopp (caseiro ou comercial) nas sextas-feiras da Padoca. É só conversar com o Júnior!
Tivemos a presença do Mestre-Cervejeiro Roberto da Cervejaria da Ilha, o Mica e o Rafael da Coruja, membros da ACervA Catarinense, pessoas que desejam começar a fazer cerveja em casa (André, Anastácio e Sérgio) e outros amigos que compareçeram para prestigiar o Chopp Porter da Moçamba!
Divulgaremos aqui no blog e na lista da ACervA Catarinense os chopps que serão oferecidos nas sextas-feiras.

Muito obrigado a todos que compareceram e apoiaram este evento.

Murilo e Marco

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Chopp Moçambique na Padoca!

Nesta sexta (20/06/2008), iremos vender o chopp Moçambique Porter na Padoca!
Pra quem não provou ainda é a opotunidade e pra quem já conhece fica o convite para tomar novamente.
A Padoca, "informalmente" conhecida como Panificadora Metrópole, fica na Rua Lauro Linhares na Trindade entre o Mecenas e o Capitão Gourmet para mais informações veja este post.
A partir as 18:00 ou 18:30 horas estaremos lá.

Apareçam,

Murilo

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Uma atitude inesperada!

Comentei aqui que no dia da criação da ACervA Catarinense um copo meu de Hoegaarden havia sido quebrado. Pois não é que o Selvino de Blumenau me presentou com um copo para reparar a tragédia? Uma atitude realmente inesperada! São de cervejeiros assim que precisamos!
Já perdi a conta de quantos copos foram quebrados lá em casa. De várias cervejarias e nacionalidades, mas nunca, eu disse NUNCA, reparam o dano!
Tal atitude será recompensada com uma garrafa de Opus assim que o reencontrar, pois como já disse antes. É de cervejeiros assim que precisamos na ACervA.

Abaixo temos a foto do copo da Hoegaarden que o Selvino me presenteou, ao lado um copo idêntico ao que foi para o "céu dos copos".Na esquerda temos a nossa Wit no copo "brasileiro" da Hoegaarden, na direita a Hoegaarden original.

A nossa Wit ficou muito boa, nessa brassagem fizemos 2 galões de mosto em um deles colocamos o T-58 e na outra o WB-06. Fazendo assim um cerveja de trigo belga (sem especiarias) e uma alemã. Eu preferi de longe a belga, não que a alemã não tenha ficado como deveria, mas a belga ficou muito melhor na minha humilde opinão. Aliás, sou suspeito a dizer pois preferia a Hoegaarden às alemãs.

Na comparação entre a nossa Wit e a Hoegaarden, as duas ficaram bem semelhantes, apesar da falta de especiarias na nossa. Em breve iremos fazer uma Wit com coentro, casca de laranja e camomila, e esperamos chegar ainda mais próximos da Hoegaarden, que será uma ótima cerva pra tomar na beira da praia no verão.

Mais uma vez, Obrigado Selvino pelo copo.

Até mais,

Murilo

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Opus Pilsen no Latinhas do Bob

Semana passada o jornalista do Estadão Roberto Fonseca publicou em seu blog a ficha de avaliação da Opus 17 Pilsen. Ele já havia provado nossa pilsen quando veio na nossa casa para a degustação da Jacobsen Vintage #1, junto com o Feijão e o Claudio Zastrow.
Neste dia fizemos uma degustação de várias Pilsens, começando com exemplos comerciais nacionais como a da Bamberg, e quando chegamos na nossa pilsen os presentes acharam o amargor um pouco acentuado, comparando com as anteriores. Porém em seguida abrimos uma Urquell e todos puderam verificar que a nossa Pilsen está bem parecida com ela em vários pontos, como cor, aroma e amargor, como já havíamos verificado em nossa postagem anterior sobre a pilsen.
Iremos produzir novamente a Pilsen em breve, e se tudo der certo, em larga escala. Aguardem!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Brassagem da Opus 23 e Opus "Sine Numero"

No fim de semana passado, depois de algumas semanas sem produzir, resolvemos fazer 2 levas de cerveja.
A brassagem da Opus 23 já estava programada, e seria uma English IPA que produziríamos para enviar ao III Concurso de Cervejas Artesanais das ACervAs. Porém, em cima da hora, por falta de fermento adequado, resolvemos fazer outra cerveja para o concurso, a Strong Dark Ale.
Já havíamos feito um esboço da receita há um tempo atrás, e resolvemos revisá-la seguindo algumas dicas obtidas no livro "Brew like a Monk". Este livro é imprescindível para quem
deseja produzir cervejas de estilo belga autênticas.
Nesta receita utilizamos açúcar mascavo, além de 6 tipos de malte. O açúcar, ao contrário do que pode parecer, ajuda a deixar a cerveja mais seca (menos doce!), o que é importante numa cerveja com um alto teor alcoólico (9%). E a utilização de açúcar é praticamente regra nas cervejas Belgas. Sorte que não existe lei de pureza na Bélgica!
No domingo, resolvemos repetir uma receita que fez bastante sucesso entre nossos amigos: a "Amnésia", uma American IPA de 8%. Utilzamos apenas malte pilsen e carahell, e colocamos também um pouco de açúcar cristal (5%) para deixá-la mais seca. O amargor de 40 IBUs é um pouco baixo para uma IPA forte como esta, mas queremos que ela fique uma cerveja fácil de beber, apesar do elevado teor alcóolico. Afinal, o nome dela é amnésia! rs