quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

A entrevista!

Muitas pessoas vieram nos falar da entrevista e até que enfim conseguimos disponibilizá-la!
A primeira parte está logo abaixo:





E a segunda parte:





Detalhe para Eli "Bernadinho" Junior. Mas a entrevista foi muito legal e conseguimos ser abrangentes. Poderíamos falar uma hora sem ficar chato, mas o tempo era curto.
Agradecemos a TVCom pela oportunidade.

Espero que gostem,

Murilo

Opus 11 Red Ale e Mega IPA do Mauro

No dia 17/01, após uma conversa muito empolgante na padaria com o Reinoldo do Chopp Ilhéu envolvendo seus futuros projetos, resolvemos abrir uma garrafa da nossa Red Ale, da qual havíamos provado apenas a versão em Post-mix.
Nós simplesmente não acreditamos quando tomamos o primeiro gole. A cerveja estava MARAVILHOSA, substancialmente melhor do que a que bebemos no post-mix. Ela estava tão bonita quanto a do post-mix, mas o aroma estava com um caramelo mais intenso, mas sem esconder o lúpulo cascade. O sabor apresentou um amargor mais acentuado e ao mesmo tempo mais agradável e mais equilibrado com o sabor de malte e do lúpulo.

Opus 11 Red Ale

Enfim, chegamos a conclusão que foi nossa melhor cerveja até o momento. Resolvemos colocar mais 1 garrafa dela para gelar e decidimos também provar a Mega IPA do Mauro Nogueira, da ACervA Carioca. Esta cerveja possui assustadores 105 IBU e 8.2% de álcool. Para quem não sabe, IBU é a medida do amargor de uma cerveja, e uma cerveja "pilsen" comercial brasileira possui em torno de 12 IBU, e uma pilsen alemã costuma ter perto de 30IBU. Dá pra ter uma idéia do que seriam 105IBU!
Já havíamos tomado uma cerveja com esta quantidade absurda de IBU, uma Barley Wine americana de 110 IBU e 11% chamada Old Crustacian Ale, da Rogue, que o Claudio Zastrow trouxe da Dinamarca. Eu havia achado excelente, embora não seja uma cerveja para o dia a dia ou para se beber em quantidade. E no primeiro encontro que tive com o Mauro eu falei sobre ela e ele ficou grilado com este valor de IBU. Acho que ele resolveu tirar a prova e se empolgou, pois além desta Mega IPA ele acabou fazendo mais algumas cervejas com IBU até maiores!


Mega IPA do Mauro

Bem, sobre a cerveja, ficamos simplesmente alucinados com o seu sabor. É uma cerveja instigante, que mesmo com o amargor acentuado consegue ser bem equilibrada e refrescante. Claro que nem todos teriam a mesma opinião, mas para quem gosta de coisas amargas, como café preto sem açucar, chocolate 80% cacau, Underberg e muito lúpulo, ela é simplesmente perfeita!
Já pretendemos fazer um "clone" desta cerveja em breve!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Entrevista no Estúdio 36

Depois da correria que foi essa terça-feira, estou escrevendo para contar um pouco sobre a entrevista que fizemos para o Estúdio 36. Foi bem descontraída e ficou com um gostinho de quero mais.
Falamos sobre diversos pontos, dentre eles: como porque começamos a fazer cerveja, um pouco sobre o equipamento, pinceladas sobre a história da cerveja e ainda sobre o prêmio que a Eisenbahn ganhou no European Beer Star com a Dunkel e Weizenbock, para ressaltar que em Santa Catarina e no Brasil já existem ótimas cervejas e com qualidade internacional.
Também comentamos sobre o encontro que acontece todas às sextas na Padoca e convidamos a todos para comparecer e participar.
Gostáriamos de agradecer a Cinthia Albuquerque, apresentadora do Estúdio 36, e toda a produção do programa pela entrevista e nos colocamos à disposição para novas oportunidades.
Estamos tentando conseguir o vídeo para colocar aqui no blog. Tomara que a TVCom permita.

Abraços,

Murilo

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Link para assistir pela internet a Opus na TV!

Para os que não moram em Santa Catarina será possível acompanhar o programa de hoje à noite pela internet neste link.
Ou se preferir, vá no site do ClicRBS, escolha Santa Catarina e no lado direito da página no quadro "Ao Vivo" existe o link "Assista à TVCOM" logo abaixo do link para assistir o trânsito das pontes que dão acesso à Ilha ao vivo.

Até lá.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Opus na TV!

Na próxima segunda-feira (28/01/2008), estaremos ao vivo no programa Estúdio 36 da TVCom (canal 36 da NET e Viamax). No programa também estará presente o Junior dono da Padaria Metrópole, o templo da cerveja na Trindade. O programa começa às 21:30 horas.
Falaremos sobre a AICCA, sobre a nossa produção caseira, sobre a cultura cervejeira local e outros assuntos ligados à cerveja.

Até lá!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Concurso Mestre Cervejeiro Eisenbahn - 1ª Parte

Continuando com nossa retrospectiva, hoje apresentamos a 1ª parte de nossa maior aventura...

Ano passado a Eisenbahn promoveu o 1º Concurso Mestre Cervejeiro, que tinha como objetivo escolher entre as cervejas participantes uma que seria produzida pela fábrica.
A primeira vez que ouvimos falar do concurso ainda nem produzíamos cerveja, e nem pensávamos em participar.

Porém, o concurso foi postergado e começamos a fazer cerveja neste período, e quando já havíamos feito a segunda brassagem (Opus 2 - ESB) ainda tínhamos tempo de enviar as garrafas. Temos que admitir que por um tempo pensamos se realmente valeria mandar as garrafas, pois poderiam ser 4 litros "jogados fora". Mas achamos que seria uma experiência boa, e uma oportunidade de submetermos nossa cerveja a um juri especializado, já que até o momento apenas nossos amigos e familiares haviam experimentado. E é claro, todos diziam que ela estava ótima. "O que será que os jurados vão achar dela?", pensamos.

Acabamos deixando a inscrição para a última hora, e por pouco não ficamos de fora do concurso. As etiquetas chegaram quando tínhamos mais 1 dia só para enviar as garrafas. Enviamos sem saber se chegariam a tempo, e confirmado o recebimento das garrafas, ficamos aguardando o dia das avaliações.

O concurso ocorreu no dia 10/11, mesmo dia em que estávamos realizando o 1º Workshop de Cerveja Caseira da AICCA, na fábrica do Chopp Ilhéu. O Roberto Fonseca nos ligou logo após o término do concurso para dar o resultado parcial: estávamos entre os 6 finalistas!

Foi algo realmente inesperado, pois enviamos nossa cerveja apenas para ter uma opinião dos jurados, e jamais esperávamos ficar entre os 6. Quando enviamos falamos: "se ficarmos entre os 15 ficamos felizes... e entre os 10 muito felizes". Nem pensamos nada além disto.

O problema foi esperar 1 mês para a divulgação da classificação final. Neste período muitas foram as especulações. Alguns diziam que estávamos entre os 3 favoritos com grandes chances, outras fontes diziam mesmo que éramos Os favoritos. A expectativa foi crescendo e começamos a acreditar que seria possível até mesmo um primeiro lugar.

Em breve falaremos sobre como foi a premiação em São Paulo. Aguardem!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Opus 14

No sábado, dia 19 de janeiro fizemos a brassagem da Opus 14. Foi um dia bem movimentado! Assim às 14h começamos a fazer 4 batatas para dar ínicio ao que seria uma longa noite fazendo cerveja, já que o tempo em Floripa era chuvoso, deixamos a praia para outra hora.

O João e o Fabio, futuros cervejeiros, apareceram por lá para acompanharem a produção e para furarmos suas panelas para instalar as torneiras, além de "moldar" o chiller deles. Outros que apareceram foram o Franco e Gustavo, residentes em Santo Amaro da Imperatriz (região metropolitana de Floripa), que conhecemos através do Junior da Padoca (sempre ela! :D). Meu irmão estava por aqui também com dois amigos e o nosso cineasta e chef oficial Luiz Felipe, que fez batatas suiças para degustarmos com uma Opus antes do ínicio dos trabalho, segue a foto.
A batata da frente é de camarão e ao fundo de bacon
Bom... vamos ao que interessa. A Opus 14 era pra ser exatamente igual a nossa Red Ale, tinhamos convicção que essa era a primeira receita que merecia ser repetida, não que as outras não mereçam, mas essa é que achamos a melhor de todas. Mas quando fomos pesar os maltes para moer vimos que faltava um pouco de Carared, portanto já que tinha que mudar que mude!

Sendo assim, usamos Pilsen, Carared, Melanoidina e Caramunich. Como já temos duas cervas fortes para o Carnaval, resolvemos fazer uma aproximadament 5% de alcool. Creio que foi a vez que usamos menos malte numa brassagem (conseguimos acertar nossa filtragem para um boa efeciência, cerca de 65%) , um total de 9 kg de malte. Para amargor usamos o Hallertauer Nugget, para aroma e sabor usamos o Cascade (um dos meus preferidos). Já para fermentar a idéia era usar US-05. Mas como na cerveja caseira o improviso é rotina, não tinhamos dois US-05. Tendo em vista esse fato, usamos um S-04 e um US-05, vamos ver a diferença (que claro, postaremos aqui).

Opus 14 durante a fervura

Aconteceu um fato inusitado, quando começamos a deixar resfriar começamos a tomar umas cervas já meio com sono e no fim esquecemos de medir a gravidade do mosto. Bom, iremos nos contentar com a graduação estimada mesmo.

Esperamos que os espectadores dessa brassagem comecem a produzir também. Afinal, quanto mais variedade melhor!

Até mais,

Murilo

domingo, 20 de janeiro de 2008

Mesmo sem sol, aconteceu a Opus no Riozinho!

Depois de um sábado prá lá de trabalhoso, fizemos a brassagem da Opus 14. Hoje fomos curtir (ou pelo menos tentar enquanto o vento permitia) uma praiazinha para relaxar. O destino mais uma vez foi o Riozinho aqui na praia do Campeche e tomamos 2 exemplares de Opus: uma Red Ale e uma Golden Ale. Estavam perfeitas, para o momento e pelo merecimento, afinal são para esses momentos que tanto trabalhamos! :P
Momento da abertura da Opus Red Ale
Servindo-a
Ela no copo!

Os fundadores da Opus com uma Red Ale
O meu cabelo escondeu o símbolo do Furação que hoje, como o Diarinho diria, meteu duas bagas no Coritiba.
Boa semana a todos!!!
Murilo

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Opus 13 - Brown Porter

Apesar de domingo ser o dia tradicional das nossas brassagens, quando o tempo no sábado está ruim preferimos fazer cerveja sábado a noite e torcer para domingo o tempo melhorar para aproveitarmos a praia. E foi isto que aconteceu no último fim de semana. Fizemos a brassagem no sábado, e tivemos sorte de aproveitar bastante o dia de domingo na praia do Campeche.

Como nossa encomenda de malte pilsen ainda não havia chegado, o Murilo foi pegar uma saca de malte lá no Chopp Ilhéu. Mas antes, fomos comprar o nosso freezer em uma loja de móveis usados do Rio Tavares. A brassagem começou às 17h.

Esta foi a primeira vez que decidimos repetir uma receita, fazendo apenas ajustes finos. A escolhida foi uma Porter que fizemos em dezembro passado e que ficou muito boa. Decidimos apenas intensificar um pouco o sabor torrado e aumentar levemente o amargor (com cuidado para não transformá-la em uma stout!!).


Foto da porter fervendo, logo após a adição de lúpulo

Calculamos a receita utilizando a nossa eficiência de sempre, mas acho que desde quando começamos a moer o malte um pouco mais fino nossa eficiência aumentou, e a cerveja, que deveria chegar a 1.060 chegou a 1.068. Como não nos preocupamos em corrigir, ela ficará um pouquinho mais forte mesmo.

Pois é, na próxima teremos que pegar leve, pois com uma cerveja de 8% e outra de 6% já maturando para o carnaval, é bom que a outra não tenha mais do que 5%!


Abraços!

Marco Zimmermann

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Chopp Wäls

E o círculo de amizades vai aumentando.
No dia 02/01/2008, o Zé, um dos donos do Chopp Wäls (http://www.choppwals.com.br), foi até a Padoca e nos brindou com uma Dubbel que ele produz. O site dela é http://www.walsdubbel.com.br e vale a pena experimentar. Provavelmente em breve terá na Padoca.
Segue o link de algumas fotos que ele tirou no templo da cerveja da Trindade, a Panificadora Metrópole.
http://www.choppwals.com.br/eventos1.php?id_eventos=14
Achei duas delas bem legais e tomei a liberdade de colocar aqui, tomara que o Zé não nos processe. :P


Momento da Abertura da Wäls Dubel, da esq. para a dir. Alessandro, Juan, Murilo, Reinoldo, Marco, Mattos e Junior

Zé e o Marco tomando uma Opus Golden Ale
Boas cervas a todos.
Murilo

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Agora com um termostato!

Como precisamos de controlar a temperatura das fermentações e maturações, tivemos que arrumar um termostato para o nosso novo ajudante... Olha só a foto do freezer com o termostato!


Umas caixas de Eisenbahn que ganhamos no concurso e o nosso chiller completam a cena. :P
E já colocamos a Opus 12 para continuar a fermentação a 18 graus mais alguns dias. Depois maturação e Carnaval. No postmix vai ficar o bicho... Sim! Com certeza que o tempo a deixaria melhor... Mas algo me diz que não sobreviverá ao Carnaval....
Segue uma foto da cerva fermentando no freezer.
E rumo ao Carnaval!

Freezer na área!

No sábado a Opus adquiriu a sua primeira "câmara fria". Adquirimos numa loja de móveis usados aqui perto da "fábrica", ele está meio judiado por fora, precisa de umas borrachas novas mas o motor tá que tá. Ele chegou a -7 graus celsius, muito mais do que precisamos, ou seja, perfeito. Segue a foto da nova aquisição logo abaixo:

Detalhe para os cartazes de Bar com aquela apelação padrão dos comerciais de cerveja. Créditos da foto para a Manuela Leite que em conjunto com a Rosi estão morrendo de ciúmes dos cartazes. :P

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Opus 11

Quarta feira passada (09/01) envasamos a opus 11. Colocamos metade em um postmix e a outra metade engarrafamos. Esta foi a primeira cerveja que, após a brassagem, achamos que não ficaria tão legal. Explico por que...

A brassagem foi no dia 28 a noite, queríamos aproveitar a folga entre natal e ano novo e estávamos pensando em fazer uma APA. Ao moer o malte, fomos surpreendidos ao descobrir que tínhamos bem menos malte pilsen do que pensávamos. A receita pedia 9kg, mas tínhamos só 6kg. Tivemos que improvisar e colocamos um pouco mais de maltes especiais, como carared, caramunich e melanoidina. A proporção ficou meio desequilibrada, com em torno de 30% de maltes caramelo. Nunca havíamos utilizado tanto malte caramelo, e temíamos que a cerveja pudesse ficar muito doce. Por isto, colocamos um pouco mais de lúpulo, chegando a 40 IBUs.
Foi a primeira vez também que colocamos o fermento seco direto no galão de fermentação, sem rehidratar antes.

Voltando à quarta passada, medimos a FG e ela ficou dentro do esperado, 1.019, e ao provarmos a mostra da proveta, que estava a 20C e sem gás, descobrimos que a cerveja estava deliciosa! Colocamos a cerveja no postmix e injetamos um pouco de gás para podermos provar um pouquinho ainda na mesma noite, e engarrafamos a outra metade. Realmente, mesmo com a carbonatação ainda precária ela estava deliciosa. E linda também, um vermelho intenso e bem translúcida (usamos gelatina para clarificar). Foi com certeza a nossa cerveja mais bonita, e uma das mais saborosas.
A cor da cerveja com bastante iluminação... esta é a amostra da proveta, ainda sem gás



Aqui ela já está com gás, e com menos iluminação


Sexta feira o Murilo levou o postmix na padaria e o pessoal pelo jeito adorou (eu estava "trancado" em Guarulhos, esperando um vôo atrasado).

Aliás, estava voltando de BH, onde fui novamente no Frei Tuck. Infelizmente cheguei muito tarde de viagem e não encontrei ninguém, apenas o Claudinei, que me passou o recado do Marco da Falke (valeu Marco pelo kit degustação!). No dia seguinte antes de ir para o aeroporto passamos (eu e o Eduardo) novamente pelo Frei Tuck e encontramos o Luiz Flávio, dono do bar e bem gente fina. Espero voltar para BH com tempo para poder encontrar com o pessoal de lá!

Abraços!

Marco Zimmermann

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Fermentação filmada 1 segundo por minuto

Neste vídeo filmamos a fermentação da Opus Brown Ale que fizemos a um tempo atrás. A captação das imagens estava correndo perfeitamente, até que a filmadora resolveu que estava cansada e desligou inexplicavelmente. Mais um daqueles problemas que a tecnologia trouxe com as suas inovações. Créditos para o cineasta Luiz Felipe Camargo de Araujo e para o produtor Guilherme Glück Camargo.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Opus 12

Neste final de semana, como previsto, realizamos nossa décima segunda brassagem, a primeira de 2008. Como estamos sem malte pilsen, tivemos que pegar emprestado do Tiago Costa, da Cerveja Avatar, a cerveja caseira da casa da floresta, no Canto da Lagoa. Uma verdadeira lenda aqui em Florianópolis!
A decisão sobre a receita foi tomada parcialmente no sábado antes de ir pegar o malte na casa do Tiago, quando decidimos que não iríamos pegar ainda malte de trigo. Descartada a cerveja de trigo, ficamos entre uma Pale Ale inglesa ou americana. Por fim, antes da brassagem decidimos pela americana.
Ao moer o malte percebemos que tínhamos trazido 1kg a mais do que o previsto da casa do Tiago, e como não adianta guardar tão pouco malte, resolvemos usar tudo.
Pretendíamos fazer uma American Pale Ale mais forte desta vez, com algo em torno de 7%, mas acabamos com uma cerveja com um potencial de chegar em até 8% ou mais! A OG ficou em 1.086!!
Utilizamos lúpulo nugget para amargor e cascade para sabor e aroma, mas pegamos um pouco leve no amargor final. Ela ficou só com 35IBUs.
Como a OG estava muito alta, resolvemos utilizar 3 pacotes de fermento ao invés de 2. Utilizamos o US-05, perfeito para as pale ale americanas.
Ao final da brassagem, o Denys foi lá em casa e nos deu a triste notícia, já anunciada pelo Murilo, da explosão da última garrafa da ESB do concurso da Eisenbahn no freezer da casa dele. Junto com esta garrafa também explodiu uma Fuller's ESB, que desejávamos degustar junto com a nossa.
Como consolo, decidimos tomar a primeira garrafa de Opus que foi engarrafada. Estava muito boa, embora já desse para sentir que estava começando a regredir no sabor. Ela deve ter atingido o seu "pico" em torno de 2 meses (ela já estava com quase 4 meses).

Estamos em carga total de produção em janeiro, pois não queremos que falte cerveja no carnaval! Já estamos pensando na Opus 13, que provavelmente será algum tipo de Pale Ale Inglesa.

Marco Zimmermann

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Está provado! Cervejas especiais explodem no congelador!

O título desse post é algo já conhecido de todos. Mas é sempre importante ressaltar, pois o pessoal aqui conseguiu "explodir" o último exemplar da nossa Opus ESB. Sim, aquela famosa do concurso... de tanto a gente guardar para tomar, acabou explodindo! :S Pior foi o Denys que teve que limpar o elixir sagrado da geladeira dele... Mas como ele mesmo disse: "Pelo menos explodiu bonito!" :P

Bom ai para "compensar", abrimos ontem (domingo - 07/01/2008) a primeira garrafa de Opus produzida na face da Terra! O Marco teve o prazer de abrí-la. O momento mágico está na foto a seguir.


Segue uma foto da bichinha!O Marco já falou um pouco sobre ela e reforço o que sempre dizem, sei que é difícil, mas guardem alguns "exemplares" para tomar depois de 2 ou 3 meses. É incrível como elas arredondam. Abaixo segue uma foto nossa, felizes da vida com o resultado do "envelhecimento" da Opus 1. Assim o Denys e o Marco deram uma trégua na pra mim por conta de ter deixado a garrafa no congelador.

Crédito das fotos para a Manuela Leite nossa fotógrafa oficial.

Opus no Riozinho!

Com o sol e calor que estava na Ilha da Magia, no sábado fomos ao Riozinho, na praia do Campeche, e tomamos a nossa Opus Golden Ale, como podemos ver na foto abaixo:
Ao fundo sempre a maravilhosa Ilha do Campeche, um pessoal jogando frescobol e alguns tomando banho na sempre gelada água dali. Créditos a Manuela (nossa fotógrafa oficial) que tirou a foto. E vamo que vamo!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Habemus Cerevisiam!!


Em primeiro lugar, bem vindos à garagem virtual da Opus. Para aqueles que ainda não conhecem a "fábrica" da Opus, ela produzida na garagem da nossa casa no Campeche. Podemos dizer que ela é uma autêntica "Garage Ale".

Este blog tem início 4 meses e 11 brassagens após a brassagem inaugural, ocorrida no dia da Independência Cervejeira, como já frisado pelo Murilo. Por este motivo, começaremos com uma pequena retrospectiva do que aconteceu de lá pra cá.

A idéia de produzirmos cerveja em casa começou há muito tempo, junto com a idéia de produzir rollmops. A idéia ficou mais forte ainda quando nos mudamos para o Campeche em outubro de 2006. Infelizmente, por problemas de logística (sic), tivemos que esperar mais de 1 ano para efetivamente dar início à produção de cerveja. E infelizmente, ainda não começamos a produzir rollmops! :(

Mas neste meio tempo, tivemos oportunidade de ler bastante e estudar muito na internet sobre a produção de cerveja, contando com o auxílio do Raphael Tonera, cervejeiro caseiro de Floripa, e do Reinoldo Steinhaus, cervejeiro do Chopp Ilhéu.

A grande oportunidade de darmos início à produção surgiu quando passei uns dias no Rio de Janeiro trabalhando nos Jogos Panamericanos, e quando tive a oportunidade de conhecer o pessoal da AcervA Carioca. Através dos contatos prévios que tinha feito com o Mauro Nogueira através da AICCA, marquei um encontro com eles no Aconchego Carioca (17/7/07).

Lá, fui convidado pelo Mauro para auxiliá-lo na produção de uma cerveja, o que viria a ser meu primeiro contato com a cerveja caseira. A partir disto, tinha certeza que não demoraria muito para iniciar a nossa produção. O processo simples utilizado pelo Mauro e a sua experiência didática obtida em anos de cursos da Confraria do Marquês, somados aos anos de estudos prévios, foram suficientes para começarmos por conta própria.

Uma segunda visita ao Rio durante os Jogos Para-Panamericanos e mais uma oportunidade de produzir cerveja com o Mauro fizeram com que eu marcasse a dia da primeira brassagem: o feriado da independência.

Da minha volta à Floripa até este dia, tinhamos exatamente 2 semanas. E aí começou a nossa correria para montar o equipamento a tempo. O primeiro item comprado foi um termômetro "analógico". Em seguida compramos panelas, cobre para o chiller... O densímetro foi o último item, chegou pelo correio 1 dia antes.

Ainda não tínhamos malte e só tínhamos lúpulo cascade, mas o Reinoldo veio ao nosso socorro e nos emprestou 20kg de malte pilsen e alguns gramas de lúpulo columbus e tettnanger. O problema é que o Reinoldo esqueceu que estávamos ainda sem moedor e nos entregou o malte "não moído", o que me fez sair do Campeche, ir até a Trindade pegar o Reinoldo, ir até o Rio Vermelho na fábrica do Chopp Ilhéu para moer o malte, voltar à Trindade para deixar o Reinoldo, e voltar para o Campeche a tempo de começar a brassagem e assistir à França cair diante da Argentina no jogo inaugural da Copa do Mundo de Rugby. Ou seja, 100km rodados.

A primeira receita escolhida foi uma American Pale Ale "simplificada", pois utilizamos apenas malte pilsen. Utilizamos o cascade para dar o aroma característico e fermento US-05. Até este momento a cerveja ainda estava com o nome provisório de "Onodí" (da expressão mané "onodí o nome", i.e. eu não dei o nome). Mas desde que eu comecei a pensar em fazer cerveja, eu pensava em numerar cada uma delas com um número "Opus" (obra em latim), que é como os compositores numeram as suas obras. Então esta primeira seria a "Opus 1".

E o nome da nossa APA acabou ficando Opus 1 mesmo, e a partir daí nossos amigos começaram a chamar nossas cervejas seguintes de Opus. Ou seja, achamos um nome para a nossa cerveja: Opus - Cerveja Caseira do Campeche (Opus C3).

Neste domingo faremos a brassagem da Opus 12, que ainda nem sabemos qual será. Talvez uma de trigo, talvez mais uma American Pale Ale? Acho que vamos decidir isto na Padoca!

Quando der tempo falaremos um pouco da nossa aventura maior: o Concurso Mestre Cervejeiro da Eisenbahn...

Um abraço!

Marco Zimmermann

OBS: O título desta postagem refere-se às primeiras palavras proclamadas após o primeiro gole da primeira garrafa da Opus 1.

Opus - Cerveja Caseira do Campeche

Essa é a primeira postagem do blog da Opus - Cerveja Caseira do Campeche. Uma experiência que eu (Murilo H. M. Foltran) e Marco Zimmermann iniciamos no dia 7 de setembro de 2007 (dia de nossa independência cervejeira :P) e desde então realizamos 11 brassagens e nesse fim de semana, se tudo der certo, faremos nossa décima segunda.

Aos poucos iremos postando aqui nossas cervejas e coisas divertidas a cerca da Opus.

Muito Obrigado,

Murilo H. M. Foltran