segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Fotos!!!
Tive meu carro arrombado e infelizmente levaram minha camera com as fotos de sexta. Entre elas: as fotos da Aurelius Blond Ale engarrafada, a foto da cerveja campeã e ainda por cima as fotos da visita do Sadi do Nenhum de Nós na padoca.
Uma pena.....
Sem mais,
Murilo
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Opus 31 – Aurelius Blond Ale
O pedido foi para fazer uma cerveja leve e de baixo amargor, que pudesse agradar mesmo aqueles que ainda estão acostumados a beber cervejas comerciais. O estilo escolhido foi o blond ale (BJCP 6B), cujas características refletem exatamente o que o meu pai havia pedido.
A cerveja terá em torno de 5.3% de álcool, coloração dourada, um sabor equilibrado entre o malte e o baixo amargor (20 IBU) com um leve aroma de lúpulo (saaz). Apesar de ser uma ale, não será muito frutada e deverá ser relativamente seca.
A receita da cerveja é a seguinte:
Opus 31 – Aurelius Blond Ale
Volume final: 37 litros
Rendimento do equipamento: 70%
Maltes/adjuntos:
7kg malte pilsen (80%)
1,5kg malte munich (17,14%)
0,25kg açúcar (2,86%)
Lúpulos:
25g Hallertauer Magnum (12%aa) 60 min
25g Saaz (3,5%aa) 0 min
OG: 1.052
Amargor: 20IBU
Fermento: US-05
Temperatura de sacarificação: 65C (90min)
Fervura: 75min
O açúcar entrou na receita para que pudéssemos aumentar um pouquinho o teor alcoólico e ao mesmo tempo deixá-la mais seca, pois com o baixo amargor não gostaríamos que ela ficasse doce. Pois é, ao contrário do que muita gente pensa, açúcar na cerveja não faz a cerveja ficar mais doce, muito pelo contrário! E não há nada de errado em se utilizar açúcar em algumas receitas, desde que seja utilizado para incrementar o sabor da cerveja.
domingo, 2 de novembro de 2008
Ainda sobre o Workshop!
domingo, 26 de outubro de 2008
Workshop foi um sucesso!
Nosso workshop foi um sucesso. Acredito que conseguimos transmitir a mensagem!
Como eu disse no workshop peço que aqueles que tiverem interesse cadastrem-se na lista de discussão cervejeirosfloripa@googlegroups.com. É só mandar um email para cervejeirosfloripa-subscribe@googlegroups.com que você irá começar a participar de nossas discussões.
Dentro em breve, colocarei o resultados dos sorteios e algumas fotos.
Muito Obrigado e que novos cervejeiros tenham sido "batizados" ontem! :D
Murilo
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Workshop - Atualização
São 3 cervejas produzidas pelo mosteiro trapista de Saint Sixtus, na cidade de Westvleteren, na Bélgica, a Westvleteren 6, a 8 e a 12.
Elas sãos as cervejas trapistas mais raras e mais celebradas, isto porque, além de serem consideradas as melhores, têm uma produção muito menor do que as demais.
A Westvleteren 12 é considerada a melhor cerveja do mundo pelo ratebeer, e realmente é uma cerveja espetacular.
Boa sorte aos participantes, que além destas cervejas estarão concorrendo a um kit de extrato de malte para a produção de uma Mild Bitter, oferecido pela Brazilways.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Workshop "Produção Caseira de Cervejas Especiais"
Segue a divulgação do workshop que estamos ajudando a organizar em Pomerode. Fizemos um workshop destes no ano passado e bastante gente começou a produzir depois de assistí-lo.
Vale a pena participar!
"A ACervA Catarinense (Associação dos Cervejeiros Artesanais de SC) promove no dia 25 de outubro, nas dependências da Cervejaria Schornstein, em Pomerode, o Workshop "Produção Caseira de Cervejas Especiais".
O objetivo do evento é apresentar o processo de produção caseira de cerveja, através da fabricação de uma cerveja no local por membros da ACervA Catarinense e de palestras sobre cerveja.
*Chopes e petiscos consumidos no bar da cervejaria não estão inclusos.
- Abertura: Marco Aurélio Zimmermann (Presidente da ACervA) e Murilo Foltran (cervejeiro da Opus - Cerveja Caseira do Campeche);
- Fabricação de Cerveja: Claudio Zastrow (Mestre Cervejeiro);
- Cervejas Caseiras: Raphael Tonera (Vencedor do III Concurso Nacional de Cervejas Caseiras na categoria "belgas");
- O Mundo da Cerveja: Paulo Feijão (Cervejólogo e dono do blog "oBIERcevando").
Abraços!
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Shit happens
Quando a perda é por contaminação, nos sentimos incompetentes por um momento, depois nos perguntamos "onde é que eu errei", e por fim criamos uma hipótese para o problema e absorvemos a experiência como um aprendizado.
Mas outra forma de perda acaba nos deixando mais indignados: é quando a cerveja ficou boa e a perda foi por um acidente. O Mauro Nogueira conta a história de um galão de maturação que estava "empilhado" na geladeira e acabou caindo, inundando a cozinha com uma cerveja que estava muito boa. E agora temos a nossa história, que tem um final igualmente infeliz.
Antes do Murilo viajar, fizemos uma pilsen. Era a nossa segunda pilsen, e fizemos alguns ajustes em relação à primeira cerveja. Pois bem, a cerveja fermentou por pouco mais de 20 dias e estava maturando por quase 1 mês. Além disto, fizemos uma Oktoberfest em conjunto com o Filipe Costa e o Max. Ambas estavam dentro do nosso freezer...
Há uns 15 dias atrás comecei a sentir um cheiro de cerveja azeda na garagem, e atribuí este aroma a um barril de chope de trigo que tinha aberto um tempo atrás e que tinha vazado um pouco no chão. Mas mesmo depois de remover o barril e limpar o chão o cheiro continuava.
Então a Rosi, inquieta com o aroma desagradável, olhou atrás do freezer e verificou que havia uma espuma saindo do sumidouro. Tudo bem, o fundo do nosso freezer estava precisando de uma limpeza fazia um tempo, mas aquela espuma estava esquisita. Olhando por dentro o fundo do freezer, dava pra ver que estava molhado, mas não parecia ser nada demais.
Resolvemos então fazer a limpeza no fim de semana... e qual a minha surpresa ao pegar o balde branco onde estavam maturando 17 litros de pilsen, e verificar que havia apenas um pouco de cerveja, na altura da torneira! É, estava vazando cerveja este tempo todo e lá se foi metade da produção da pilsen. Sem contar a sujeira! A espuma na verdade era a cerveja que "refermentava" ao sair do freezer...
Utilizamos baldes brancos atoxicos para maturar e engarrafar cerveja, com uma torneira bem simples acoplada. O problema é que a torneira é muito frágil e é fácil quebrar ao fechá-la. Quando isto acontece ainda é possível utilizá-la, mas é difícil de girar para abrir/fechar. Aparentemente ela ficava bem fechada, mas desta vez parece que ela cedeu um pouco e a cerveja vazou gota a gota.
O resto que estava no balde eu tomei, sem gás mesmo, e estava muito boa. Mas falaremos mais dela quando a tomarmos no postmix, onde os outros 17 litros dela foram parar...
Shit happens...
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Primeiro ano da Opus em números
Produção total (aprox): 1.000 litros
Lotes produzidos: 28 + 1 (em conjunto com a Sambaqui)
Estilos produzidos:
- American Pale Ale (4x)
- Extra Special Bitter (3x)
- Stout (1x)
- Porter (4x)
- Strong Golden Ale (2x)
- Red Ale (1x)
- Blond Ale (1x)
- Brown Ale (2x)
- Pilsen (2x)
- Rauchbier Bock (1x)
- American India Pale Ale (2x)
- English India Pale Ale (1x)
- Strong Dark Ale (1x)
- Mild (1x)
- Witbier (2x)
- Weizenbier (1x)
- Oktoberfest (1x)
Total: 17
Ale: 14 em 25 lotes (86%)
Lager: 3 em 4 lotes (14%)
Como podemos ver, nossa produção atual é de 10hl/ano. Isto é um pouco mais do que fazemos em cada brassagem da Moçambique na Cervejaria da Ilha, onde produzimos em média 850L (pouco comparando com outras micro-cervejarias). No total, produzimos aproximadamente 2.500L de Moçambique em 3 brassagens neste mesmo período.
Mas o que mais nos chamou a atenção é a quantidade de estilos diferentes que produzimos. O motivo para isto é que procuramos sempre fazer algo novo, e mesmo quando repetimos um estilo nós mudamos a receita. Por exemplo, os estilos que mais fizemos (Porter e American Pale Ale) ainda não chegaram a uma receita definitiva.
A proporção entre ales e lagers é bem desequilibrada, mas isto é resultado de 2 fatores, sendo o primeiro a necessidade de controle de temperatura e o segundo o tempo de fermentação+maturação bem maior para as lagers. Bem que gostaríamos de produzir mais lagers...
Entre nossos planos para este segundo ano está o aumento da capacidade de produção de 36L para 90L por brassagem, chegando a um total de pelo menos 2.000L no ano. O aumento do equipamento não refletirá diretamente no aumento da produção pois um dos objetivos é justamente diminuir a frequência de brassagens, que hoje é de 1 brassagem a cada 2 semanas em média. Mas a vontade de produzir é tanta que é capaz que a frequência continue a mesma!
Além disto, pretendemos explorar outros estilos, como por exemplo Schwarzbier, Doppelbock, Altbier, Kölsh, Dubbbel, Tripel, Imperial Stout e quem sabe uma Barley Wine.
Nosso blog também tem números interessantes. Criado em janeiro, alguns meses depois do início das produções, ele teve 4.738 visitas até o dia 07/09, tendo sido visto por 2.196 pessoas diferentes. A média é de 19 visitas por dia e realizamos 63 postagens no período (média de 2 por semana aproximadamente).
Nem parece que já passou 1 ano... e ao mesmo tempo parece que já fazem uns 10 anos que estamos fazendo cerveja. Neste meio tempo, além de ganharmos experiência cervejeira, fizemos muitos amigos cervejeiros e bebedores de cerveja.
Que venham muitos anos, cervejas e amigos para a Opus!
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
No meio dos alemães!
Seguem agora umas fotos!
Primeiro caneco de um litro, ainda todos comportados
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Como prometido ai vai Max!
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Entre os Bretoes!
Bom... hoje vou colocar algumas fotos de cervas que andei tomando por aqui. Tem inglesas, eh claro, belgas, alemas e tchecas. Ai vao:
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Belgas entre os Bretões!
Depois abri uma Rochefort 10, cerva muito boa que com certeza irei repetir ainda, apesar dos 11 e pouco por cento de alcool que nao se fazem presentes (ao menos quando esta tomando os primeiros goles :P) e bem complexa.
Ai pra fechar com chave de ouro um porquinho com arroz e polentas no molho do porco. Detalhe para a mostadinha Dijon simplesmente demais (que vo leva Marco fica tranquilo).Abracos ai! E paz, porque aqui tah tudo tranquilo!
Murilo
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Classic British Sunday
A cerveja que acompanha eh uma Hoegaarden, nao eh inglesa mas eu estava sendento por algo refrescante. Ainda tirei uma fotinho do balcao.
Depois fui a mais uns museus, peguei o Tube, o jeito carinho que chamam o metro por aqui, e parei num pub chamado Waxy O' Connors em Picadilly Circus, outro classico de Londres. Tomei dois pints e fui caminhar mais um pouco ateh o Big Ben e o Tamisa.
Vale um parenteses para o Waxy que era uma igreja nas antigas, segundo a lenda tem ateh gente enterrada por ali. :P
Na foto abaixo temos uma Murphy's uma Irish Stout muito boa por sinal.
Nessa ultima foto to tomando uma guinness. Cheers!
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Mais algumas da terra dos Smurfs
E agora uma sequencia de fotos do Delirium Cafe. O bar com o maior cardapio que ja vi, mas "esqueci" de tirar uma foto dele. Mas a variedade de marcas espalhadas pelo bar da uma impressao, prestem atencao na quantidade de mangueiras saindo nos barris de chopp.
Amanha posto umas fotos aqui da Inglaterra!
domingo, 7 de setembro de 2008
Na terra doTim Tim
Um sem numero de cervejas reunidas num so lugar, impossivel de provar todas. Foi uma tarefa ardua, mas provei tudo que consegui! Vao algumas fotos.
E aqui voces podem ver o presente de um ano de Opus. Algumas Westleveren, St. Feuillien e mais algumas que so indo a Belgica para comprar!
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Atualizações...
A nossa witbier ficou muito boa. As especiarias ficaram bem evidentes, mas equilibradas de forma a nenhuma delas se destacar demais. Uma cerveja muito refrescante e que será nossa cerveja de verão. Levei um postmix com ela para BH no III Concurso Nacional e ela fez bastante sucesso, sendo consumida rapidamente e gerando um bom boca a boca.
Falando em concurso, a ACervA Catarinense organizou uma excursão para BH em um micro-ônibus. Os viajantes foram o Tiago Costa Pinto (Avatar), Gustavo Bräscher (Santo Amaro), Raphael (Tonera), Max (Sambaqui), Eduardo (Cerveja Vagabunda), Feijão (Obiercevando), Tiago Valenti (B. Camboriu) e eu (Opus).
A viagem foi muito divertida, com direito a chopeira no ônibus e muitas risadas com o Eduardo, que mostrou seu lado “cantor”. Foi ele que nos apresentou a música que virou o hino provisório da ACervA Catarinense e que foi entoado durante vários momentos, entre eles a comemoração no palco após a premiação.
E a comemoração teve como motivo a conquista do 1o lugar na categoria “Belgas” pelo Raphael Tonera, que é um dos pioneiros do nosso grupo e que serviu de exemplo para a maioria dos atuais membros da ACervA Catarinense em Florianópolis. Além disto, ele é o vice-presidente da nossa Acerva.
A cerveja que enviamos, uma experiência com uma Belgian Strong Dark Ale, acabou não sobrevivendo às maluquices que fizemos com ela e contaminou. É uma pena, pois a cerveja que não passou por todas as experiências ficou muito boa, apesar de uma FG um pouco mais alta do que desejávamos (1.028 / OG: 1.091). Da próxima vez vamos lembrar de não inventar na hora de fazer a cerveja do concurso!
No dia 16 de agosto fizemos uma Pilsen Tcheca, seguindo praticamente a mesma receita da anterior, com pequenos ajustes nos maltes e um amargor levemente mais suave e mais aroma e sabor de lúpulo Saaz. Deve ficar pronta no final de setembro.
No fim de semana do dia 23/08 realizamos uma brassagem em conjunto com o Filipe Corrêa da Costa e o Max Leiras Prujansky, cervejeiros aqui de Floripa. Fizemos uma Oktoberfestbier para levar para o workshop que será realizado em Blumenau durante a Oktoberfest. O objetivo era fazer uma Oktoberfest no estilo mais antigo, que apresenta uma coloração âmbar mais escura do que as atuais existentes no mercado (Spaten, HB, Löwenbrau, etc).
Por um pequeno descuido durante durante a pesagem dos maltes acabamos colocando 1kg a mais de malte Munich, o que aumentou a sua OG (de 1.059 para 1.065) e a tornou mais escura e mais forte. Mas ainda assim ficará dentro dos parâmetros de uma oktoberfestbier tradicional.
Em breve mais informações!
Abraços!
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Schornstein Bock nesta sexta (22/08/2008) na padoca!
Vale lembrar que faltam algumas pessoas assinarem a ata de criação da ACervA Catarinense, então quem não assinou ainda passa lá e já aproveita pra tomar um copo!
A Cervejaria Schornstein de Pomerode, cidade conhecida nacionalmente como a mais alemã do Brasil, foi inaugurada em 08 de junho de 2006 e chegou para reforçar ainda mais a tradição e estilo germânicos do município.
Além de produzir excelentes cervejas tal como é o Bock que possui um processo de 33 dias, algo impensável em muitas cervejarias. É forte e encorpado, de baixa fermentação. Tem 7% de teor alcoolico e é um dos meus preferidos.
Bom, provem que vocês não se arrependerão.
Até lá,
Murilo
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Cerveja caseira na padoca nesta sexta (08/08/2008)!
O estilo é segredo e amanhã todos poderão provar!
Apareçam!
[]'s
Murilo
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Brassagem da Opus 27 – Witbier e Witbier Peper
A cerveja branca belga (witbier em holandês, bierre blanche em francês) tem como representante mais famoso a Hoegaarden, que já pode ser encontrada no Brasil. É uma cerveja muito saborosa e refrescante e um dos nossos estilos favoritos. Ela é uma cerveja de trigo caracterizada pela adição de coentro e casca de laranja, mas também é comum da adição de camomila.
Da outra vez que fizemos a wit havíamos utilizado apenas o T-58 como diferencial em relação à nossa weizen, e ela ficou bem melhor do que a weizen com o WB-06. Realmente fazer uma boa weizen tradicional alemã não é tão simples quanto parece.
Resolvemos manter a proporção anterior de maltes (50% de trigo e 50% pilsen), mas elevamos um pouco a densidade. Como esta cerveja será bebida em uma festa, resolvemos fazer uma witbier um pouquinho mais forte, com em torno de 6% de álcool (OG de 1.058).
Na fervura de 44 litros, utilizamos 15g de semente de coentro (5min do final da fervura), 30g de camomila e a rapa da casca de 8 laranjas (1 min do final da fervura). A rapa não pode conter a parte branca da casca, que forneceria um sabor adstringente. Fizemos um chá com o mosto e a camomila em separado e adicionamos ao final da fervura na panela, coando para não gerar muito trub, o que aconteceria se jogássemos a camomila direto na panela.
A cerveja terá uma amargor de 20 IBU, com uma adição de magnum (22g) a 60 minutos e Saaz (15g) a 5 minutos.
Como experiência, resolvemos colocar em um dos galões 5g de uma calda de pimenta do reino moída na hora e fervida junto com poucos mililitros do mosto. A calda foi coada e adicionada ao galão.
Estamos bem ansiosos para ver o resultado desta cerveja que tem tudo para ficar bastante saborosa. Assim que ficar pronta faremos um post comentando o resultado!
Abraços!
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Atualizações...
Fizemos em casa uma brassagem teste da nova receita da Moçambique, que iremos produzir em breve. As mudanças foram pequenas, e para melhor. A cerveja terá um pouco mais de sabor de malte, equilibrando com o amargor e o torrado. Além disto, ela terá um sabor levemente mais "achocolatado", característica importante das porters.
Falando em Moçambique, fizemos um pequeno ajuste no site (www.cervejamocambique.com.br). Ele ainda está em construção, mas agora ele apresenta a foto das garrafas da Porter e do nosso próximo lançamento, a Pilsen. Falaremos mais sobre as cervejas em breve...
segunda-feira, 30 de junho de 2008
32 litros de Moçambique na Padoca... e 110 na Casa da Floresta
Além do chopp Moçambique, pudemos tomar as Opus ESB e de trigo, além da Abadia da Sambaqui Ale e ainda uma cerveja do Gustavo Brascher com mel, aveia, centeio e trigo. Todas muito boas.
No sábado, fomos na festa da Avatar, na Casa da Floresta do Canto da Lagoa. A festa é realizada regularmente pelo Tiago e pelo Fernando, cervejeiros da Avatar, e já é famosa em Florianópolis. A casa deles fica no meio do mato, na subida do morro, e possui uma atmosfera muito peculiar, sendo o ambiente perfeito para a festa que reúne um público alternativo, bem ao estilo da Lagoa. Além da cerveja, a atração ficou por conta de bandas da cena alternativa de Floripa.
Pudemos provar ótimas cervejas da Avatar, inclusive as que vão para o concuro da ACervA. Eram 7 ao todo: STOUTquerendo, Faceira (blond ale), Trigueira, GuaranIPA, Rubra (pale ale), Morena Trigueira (weizenbock), além da Moçambique Porter.
Levamos 110 litros de Moçambique (minhas costas ainda sentem como é dificil carregar barris :D) e foram consumidos todos os 110 litros na festa que, pelas estimativas da organização, atraiu em torno de 400 pessoas. É incrível como um festa promovida no boca-a-boca consiga um alcance tão grande. No total foram consumidos 430 litros de Avatar mais 110 de Moçambique.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Moçamba na Padoca 2!
Já vai servir de um esquenta para a festa de sábado na Casa da Floresta, também conhecida como Cervejaria Avatar, de nossos amigos cervejeiros Tiago e Fernando. Essa festa é muito conhecida e esperada por toda a comunidade cervejeira de Floripa.
Até lá, perto das 18 horas!
terça-feira, 24 de junho de 2008
Opus 19 Rauchbier Urbock.
Depois de algum tempo já fazendo cerveja em casa, adquirimos malte defumado em conjunto com o pessoal aqui de Floripa e na primeira "reunião" da ACervA Catarinense fizemos a brassagem da cerveja no copo abaixo.
Como a Schlenkerla é muito forte, fizemos uma receita com menos defumado. Segundo a lenda ela tem quase 100% e na nossa utilizamos 50%. E o resultado foi muito bom mesmo.
Fizemos uma lager com 7% abv, utilizamos o fermento S-23 e além do malte defumado, caramunich, munich e pilsen. Deixamos fermentar por quase 1 mês entre 10 e 12 graus, e depois maturamos por mais quase 1 mês entre 0 e 2 graus e em seguida colocamos no postmix. Na verdade tem um balde que ainda está maturando, e pelo que provamos está ficando melhor ainda.
Nossa inspiração não foi a Schlenkerla Märzen, vendida recentemente no Brasil, e sim a Urbock, que infelizmente ainda não chegou por aqui. A Urbock é mais forte no álcool e no sabor de malte e um pouco mais leve no defumado.
E ela ficou uma bock bem característica, com um sabor de malte intenso, além do defumado, e veio muito bem a calhar nesse início de inverno em Floripa. Ainda iremos engarrafar algumas, mas a que carbonatamos no postmix ficou excelente.
domingo, 22 de junho de 2008
50 litros em 3 horas e meia!
A iniciativa surgiu da nossa idéia de oferecer o Chopp Moçambique para o pessoal provar na padaria, e a proposta foi bem recebida pelo Júnior.
Levamos 50 litros de Moçambique na Padoca e em 3 horas e meia acabou-se. Foi um dos seus dias mais movimentados. E com o sucesso desta iniciativa abrimos um precedente para todos aqueles que desejam oferecer o seu chopp (caseiro ou comercial) nas sextas-feiras da Padoca. É só conversar com o Júnior!
Tivemos a presença do Mestre-Cervejeiro Roberto da Cervejaria da Ilha, o Mica e o Rafael da Coruja, membros da ACervA Catarinense, pessoas que desejam começar a fazer cerveja em casa (André, Anastácio e Sérgio) e outros amigos que compareçeram para prestigiar o Chopp Porter da Moçamba!
Divulgaremos aqui no blog e na lista da ACervA Catarinense os chopps que serão oferecidos nas sextas-feiras.
Muito obrigado a todos que compareceram e apoiaram este evento.
Murilo e Marco
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Chopp Moçambique na Padoca!
Pra quem não provou ainda é a opotunidade e pra quem já conhece fica o convite para tomar novamente.
A Padoca, "informalmente" conhecida como Panificadora Metrópole, fica na Rua Lauro Linhares na Trindade entre o Mecenas e o Capitão Gourmet para mais informações veja este post.
A partir as 18:00 ou 18:30 horas estaremos lá.
Apareçam,
Murilo
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Uma atitude inesperada!
Já perdi a conta de quantos copos foram quebrados lá em casa. De várias cervejarias e nacionalidades, mas nunca, eu disse NUNCA, reparam o dano!
Tal atitude será recompensada com uma garrafa de Opus assim que o reencontrar, pois como já disse antes. É de cervejeiros assim que precisamos na ACervA.
A nossa Wit ficou muito boa, nessa brassagem fizemos 2 galões de mosto em um deles colocamos o T-58 e na outra o WB-06. Fazendo assim um cerveja de trigo belga (sem especiarias) e uma alemã. Eu preferi de longe a belga, não que a alemã não tenha ficado como deveria, mas a belga ficou muito melhor na minha humilde opinão. Aliás, sou suspeito a dizer pois preferia a Hoegaarden às alemãs.
Na comparação entre a nossa Wit e a Hoegaarden, as duas ficaram bem semelhantes, apesar da falta de especiarias na nossa. Em breve iremos fazer uma Wit com coentro, casca de laranja e camomila, e esperamos chegar ainda mais próximos da Hoegaarden, que será uma ótima cerva pra tomar na beira da praia no verão.
Mais uma vez, Obrigado Selvino pelo copo.
Até mais,
Murilo